terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A receita do fracasso do brasileiro ao falar inglês



São Paulo – Os brasileiros, de forma geral, não falam bem inglês. Em ranking global de proficiência no idioma realizado pela empresa de educação EF Education First mostra os brasileiros em 38º lugar entre 63 países.
O baixo índice de domínio do inglês por parte da população brasileira é uma realidade construída desde aeducação pública básica e dados mostram isto de forma explícita.
Estudo do Instituto Plano CDE, encomendado pelo British Council, mostra que apenas 33% dos professores de escolas públicas têm certificação de proficiência em inglês. Ou seja, se nem os professores têm, o que esperar dos alunos.
“Existe uma falta de padronização, não se exige dos professores exame de proficiência. Os testes de admissão são simples”, diz o sócio-diretor do Plano CDE, Maurício de Almeida Prado.
De acordo com ele, a pesquisa, que contou com respostas de 1.350 professores de inglês de todas as regiões do país, mostra que impera a cultura do “quebra-galho” no ensino de inglês na rede pública do Brasil.
“A maioria dos professores que lecionam inglês dá aulas também de outras matérias. Não são especialistas em inglês e muitos relataram que o ensino da disciplina não é levado a sério pela direção da escola”, diz.
Segundo o levantamento, 38% dos professores dão mais do que 30 aulas por semana. Apesar da estabilidade, os profissionais são mal remunerados. Neste sentido, a rede privada concorre (e ganha) da rede pública em atratividade de profissionais.
“Não vá repetir o aluno por causa do inglês”
Há casos em que professores disseram ter sido desestimulados a reprovar alunos por conta do mau desempenho em inglês.“Muitos relataram que o ensino de inglês nas escolas públicas não tem a importância dada a matemática ou português.
A falta de valorização do aprendizado de inglês está na lei brasileira. “O ensino específico de inglês não é obrigatório, apenas o de uma língua estrangeira e não há definição de grade horária mínima”, diz Prado.
Também está na gestão do ensino, segundo a pesquisa da Plano CDE. “O professor de inglês é o mais solitário, não tem com quem praticar ou discutir o plano de aula, porque muitas vezes nem o coordenador pedagógico da escola fala o idioma. Não há troca, como ocorre entre os professores de outras disciplinas”, diz Prado.

A desvalorização da disciplina de inglês também está nas avaliações oficiais do Ministério da Educação (MEC). “De 180 questões no Enem, apenas 5 são de inglês”, afirma o diretor do Instituto Plano CDE.
Segundo Prado fica clara a má gestão dos recursos empregados para o ensino de inglês na rede pública. “ É um dinheiro que já é gasto com isso, mas é mal gasto”, diz.
Enquanto isso... no mercado de trabalho
Se por um lado, não se dá importância ao aprendizado de inglês na rede pública de ensino, o domínio do idioma é essencial aos olhos do mercado de trabalho. Profissionais em nível de coordenadoria fluentes no idioma conquistam salários até 62% mais altos do que colegas que não falam inglês, segundo pesquisa divulgada pela Catho.
“A questão da importância do inglês no mercado de trabalho é óbvia. Mas há ainda outro fator que é o fato de o falante de inglês tem mais acesso a conteúdos qualificados não traduzidos de cursos e textos na internet, por exemplo”, diz ele, lembrando também que a falta de domínio do inglês por parte dos brasileiros tem sido um entrave para o sucesso do programa Ciência Sem Fronteiras. Houve casos de bolsistas que tiveram de voltar ao Brasil justamente porque foram reprovados em testes de proficiência no idioma.
“Existe uma falta de padronização, não se exige dos professores exame de proficiência. Os testes de admissão são simples”, diz o sócio-diretor do Plano CDE, Maurício de Almeida Prado.
De acordo com ele, a pesquisa, que contou com respostas de 1.350 professores de inglês de todas as regiões do país, mostra que impera a cultura do “quebra-galho” no ensino de inglês na rede pública do Brasil.
“A maioria dos professores que lecionam inglês dá aulas também de outras matérias. Não são especialistas em inglês e muitos relataram que o ensino da disciplina não é levado a sério pela direção da escola”, diz.
Segundo o levantamento, 38% dos professores dão mais do que 30 aulas por semana. Apesar da estabilidade, os profissionais são mal remunerados. Neste sentido, a rede privada concorre (e ganha) da rede pública em atratividade de profissionais.
“Não vá repetir o aluno por causa do inglês”
Há casos em que professores disseram ter sido desestimulados a reprovar alunos por conta do mau desempenho em inglês.“Muitos relataram que o ensino de inglês nas escolas públicas não tem a importância dada a matemática ou português.
A falta de valorização do aprendizado de inglês está na lei brasileira. “O ensino específico de inglês não é obrigatório, apenas o de uma língua estrangeira e não há definição de grade horária mínima”, diz Prado.
Também está na gestão do ensino, segundo a pesquisa da Plano CDE. “O professor de inglês é o mais solitário, não tem com quem praticar ou discutir o plano de aula, porque muitas vezes nem o coordenador pedagógico da escola fala o idioma. Não há troca, como ocorre entre os professores de outras disciplinas”, diz Prado.

A desvalorização da disciplina de inglês também está nas avaliações oficiais do Ministério da Educação (MEC). “De 180 questões no Enem, apenas 5 são de inglês”, afirma o diretor do Instituto Plano CDE.
Segundo Prado fica clara a má gestão dos recursos empregados para o ensino de inglês na rede pública. “ É um dinheiro que já é gasto com isso, mas é mal gasto”, diz.
Enquanto isso... no mercado de trabalho
Se por um lado, não se dá importância ao aprendizado de inglês na rede pública de ensino, o domínio do idioma é essencial aos olhos do mercado de trabalho. Profissionais em nível de coordenadoria fluentes no idioma conquistam salários até 62% mais altos do que colegas que não falam inglês, segundo pesquisa divulgada pela Catho.
“A questão da importância do inglês no mercado de trabalho é óbvia. Mas há ainda outro fator que é o fato de o falante de inglês tem mais acesso a conteúdos qualificados não traduzidos de cursos e textos na internet, por exemplo”, diz ele, lembrando também que a falta de domínio do inglês por parte dos brasileiros tem sido um entrave para o sucesso do programa Ciência Sem Fronteiras. Houve casos de bolsistas que tiveram de voltar ao Brasil justamente porque foram reprovados em testes de proficiência no idioma.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Pessoa gramatical e os pronomes sujeitos de inglês

Sabe o que significa a PESSOA GRAMATICAL.  É um conceito bem importante para entender e aprender qualquer idioma.  Começa entender-lo com os pronomes sujeitos.


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Merry Christmas!

Merry Christmas to all of you who are studying English!  Many blessings and good tidings in the year to come.

 And the Angel said to them: Fear not: for behold I bring you good tidings of great joy, that shall be to all the people:

11 For this day is born to you a Saviour, who is Christ, the Lord, in the city of David.

12 And this shall be a sign unto you: You shall find the infant wrapped in swaddling-clothes, and laid in a manger.

13 And suddenly there was with the Angel a multitude of the heavenly host, praising God, and saying:

14 Glory to God in the highest: and on earth, peace to men of good will.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Erros no Ensino e Metodologias de Aprender Inglês




Proibir o Português faz bem na aula?

Nem tanto. Muitas vezes acaba que o aluno não tem como tirar uma dúvida sobre perguntas bem importantes como a estrutura ou regras gramaticais. Porém tem muitos lugares de ensino de inglês que proíbem o português por completo. As vezes o resultado disso é ridículo com o professor caindo no chão para explicar o verbo "cair" e ainda assim os alunos não conseguem entender o que está acontecendo ou o professor precisa usar muito tempo para explicar alguma expressão que poderia ter esclarecido com explicações usando o idioma nativo do povo.  E qualquer nativo que conversa com alunos que estudam em ambientes assim percebe logo que o estudante tem um conceito muita vago das coisas e embola frequentemente na fala por não ter compreendido as regras essenciais da gramática.  

E a repetição com tradução?

Também não acho legal este método. O português deve ser usado como um ultimo recurso ou como uma maneira de esclarecer e explicar gramática. Porém os lugares que usam muita repetição e tradução só ensinam a pronuncia realmente e o aluno não tem um conceito das regras gramaticais.  A pessoa que estuda em lugares assim consegue montar frases em inglês porém acaba dependendo demais do português e traduze coisas na estrutura de português que não dá para entender em inglês.  Com tempo, esse hábito fixa na cabeça da pessoa como um vício e fica difícil tirar. Ainda pior é que este estudante acaba pensando que está dominando o idioma, mesmo embolando muito, porque não está consciente das regras gramaticais.  Esta metodologia é boa para o negocio que não quer perder alunos, porém nunca é bom para o aluno querendo entender o inglês de uma maneira fundamental. Repetição é necessário e as vezes a tradução esclarece muito, porém sem a gramática a sua aprendizagem não fica completa e sofre.  É melhor fazer algo bem e com paciência e tempo do que fazê-lo rápido e sem elementos essenciais.    


Para chegar falar com exito, o ideal seria uma combinação de: estudos gramaticais, repetição (para praticar a pronuncia), explicação dos términos/tradução, encenação, e muita prática falando até com nativos do idioma inglês.